quarta-feira, 29 de julho de 2009

A era das bibliotecas online


Projeto reúne acervo global num único site, disponível nas 6 línguas oficiais da ONU e em portuguêsfonte: O Estado de São Paulo (28.07.2009) Bruna Tiussu e Ana Bizzotto Até o Google deve ter ficado com inveja. Pela primeira vez na história, um projeto pretende reunir num só portal livros, manuscritos, mapas, filmes, fotos e músicas do mundo todo. Como uma Biblioteca de Alexandria - a comparação é inescapável - dos tempos da web, a Biblioteca Digital Mundial (BDM) foi inaugurada em abril, com 5 mil itens. Entre eles estão, por exemplo, raridades como manuscritos científicos árabes, a Bíblia do Diabo sueca, do século 13, e a coleção de fotos de d. Pedro II. Tudo original e gratuito.

Coordenada pela Biblioteca do Congresso Americano em parceria com a Unesco e a Federação Internacional das Bibliotecas, a BDM está disponível nas seis línguas oficiais da ONU (árabe, chinês, espanhol, francês, inglês e russo), mais o português. O Brasil participou por meio da Fundação Biblioteca Nacional, que forneceu 1.500 mapas e 1.200 imagens. "Recebemos o convite porque já tínhamos feito projetos com a Unesco e a Biblioteca do Congresso", diz Liana Amadeo, diretora de Processos Técnicos da fundação.
Segundo Abdelaziz Abid, coordenador da BDM, o portal teve mais de 7 milhões de page views e 600 mil visitantes só no dia da inauguração. "Acervo digital é um fenômeno global. As pessoas querem informações diferentes, disponíveis de forma ágil."
Para Liana, a época das pesquisas nas enciclopédias já passou. "Esta geração começa a utilizar as bibliotecas digitais. A próxima não vai saber como era possível viver sem."
Leandro Trindade, de 24 anos, aluno do último semestre de Ciências da Computação da UnB, nunca pisou em uma biblioteca para as pesquisas de sua monografia. "Trabalho principalmente com as bibliotecas digitais internacionais, que na minha área são muitas. Poderia ficar o dia todo falando das vantagens do acervo digital, mas as principais são: ele é portátil, acho o que quero rapidamente e não gasto papel em impressão. A informação tem de ser livre."
Outro defensor da informação livre, Rafael Silva, de 26, mestrando em Educação na USP, faz download de cinco a dez obras por semana, principalmente do site Domínio Público, criado pelo Ministério da Educação. Ele diz que os sites são vitais, porque a distribuição de livros no País é precária. "Precisei de um livro que estava esgotado desde 1981, tive que ir até Campinas para consultá-lo. E se o exemplar estivesse em Manaus?"
O Domínio Público cadastra cerca de 3 mil obras completas por mês. Segundo José Guilherme Ribeiro, responsável pelo portal, o trabalho é feito em parceria com 12 universidades. "A maioria do material vem digitalizado. A gente faz o trabalho de coletânea e montamos um banco de dados."
Os projetos de digitalização começaram a surgir no Brasil no início da década, para democratizar o acesso à informação. O acervo digital da Biblioteca do Senado, da Biblioteca Nacional e iniciativas de universidades inspiraram projetos como o da Biblioteca Brasiliana, lançada em junho. Parte do acervo - doado pelo bibliófilo José Mindlin - já está disponível na web. Mas a Brasiliana não se restringe ao virtual. Terá uma sede física na USP, com entrega prevista para 2010.

ACERVOS DIGITAIS :


Biblioteca Digital Mundial
www.wdl.org


Biblioteca do Congresso (EUA)
www.loc.gov


Biblioteca do Senado Federal
www2.senado.gov.br


Biblioteca Brasiliana USP
www.brasiliana.usp.br


Portal Domínio Público
www.dominiopublico.gov.br

Esperança do setor de PC é netbook na escola


Venda de netbooks vai aumentar de 430 mil unidades em 2007 para 9,2 milhões em 2012 no mundo, segundo IDC.
A disseminação do uso de notebooks nas salas de aula de escolas públicas e privadas está garantindo o otimismo dos fabricantes de PCs, mesmo em um ano em que os institutos de pesquisa já admitem que o crescimento das vendas será menor que em 2008.
A licitação do Ministério da Educação pelos primeiros 150 mil notebooks educacionais é só a ponta do iceberg de um segmento que anima os fabricantes. De tela menor que um notebook tradicional e com alguns softwares educacionais instalados, os equipamentos --também conhecidos por netbooks-- são vistos por entusiastas como o substituto do material didático.

A Positivo Informática, por exemplo, empresa que mais vende PCs no varejo brasileiro, já fornece notebooks educacionais para 39 escolas particulares, duas instituições de ensino superior (particulares) e três municípios (Indaiatuba, Jundiaí e Manaus) do país.
A brasileira Comsat Tecnologia, vencedora do pregão do governo federal com preço de 550 reais por equipamento, ainda não assinou o contrato, mas já deu início à produção local porque negocia a entrega de outros lotes do equipamento para prefeituras, escolas particulares e universidades.
"Iniciamos a produção independente do pregão porque estamos envolvidos em vários outros projetos", afirmou Jakson Alexandre Sosa, presidente da Comsat, em entrevista à Reuters.
A empresa licenciou o modelo portátil Mobilis da indiana Encore e passou a produzir o equipamento em porto Alegre (RS) onde, além de ter uma unidade própria dentro do parque de tecnologia da PUC-RS, contrata produção terceirizada da Teicon.
Segundo Sosa, os planos da Comsat prevêem uma produção mensal de 35 mil equipamentos, mas ele afirma que as duas unidades fabris têm capacidade para mais de 200 mil equipamentos, se for preciso.
"O notebook educacional pode garantir uma janela importante no mercado de PCs", afirma o executivo. Segundo ele, os portáteis de telas entre 7 e 9 polegadas têm vantagens como menor custo, baixo consumo de energia, facilidade de uso e conectividade que podem pesar na escolha do consumidor.

Game pode ajudar na educação de crianças


As crianças costumam passar horas sentadas diante de seus computadores.
Por isso, uma universidade canadense decidiu apresentar as obras de Shakespeare a elas por meio de um game.
Enquanto detonam espaçonaves inimigas com armas de raios, os jogadores precisam ajudar a recuperar o texto roubado de "Romeu e Julieta", decorando versos da famosa peça, aprendendo fatos sobre a vida de Shakespeare e propondo sinônimos e homônimos para trechos do texto.
"O jogo é uma maneira de aproveitar o tempo que as crianças passam na frente do computador", disse o professor Daniel Fischlin, que comandou a equipe responsável pelo desenvolvimento do jogo, chamado "Speare", na University de Guelph, em Ontário.
"Não conheço outra mídia capaz de convencer crianças de sete anos a recitar Shakespeare", disse Fischlin em resposta a alegações de que o jogo poderia fazer do aprendizado um processo trivial.
O jogo foi lançado no começo da semana, para coincidir com o aniversário da morte de Shakespeare. O projeto demandou dois anos de desenvolvimento e um investimento de 44,8 mil dólares.
Fischlin, que testou o jogo com mais de 100 alunos de sexta série, planeja publicar suas conclusões em uma revista especializada. O jogo atualmente está disponível por meio de uma companhia online criada pela universidade.
"Speare" contém um link para um banco de dados sobre Shakespeare chamado Canadian Adaptations of Shakespeare, também desenvolvido pela universidade como recurso educativo.
O site oferece planos de aula para professores, entrevistas em vídeo e livros eletrônicos com as obras de Shakespeare. A inspiração dos professores para criar o jogo surgiu quando eles descobriram que a maior parte dos visitantes do site eram jovens.
Fischlin, que solicitou uma patente sobre o jogo, disse que não conhece outros videogames ligados a um recurso semelhante.
Ieva Mikelsons, 12, aluna da King George Public School, em Guelph, testou o jogo durante seu desenvolvimento. Ela disse que aprendeu mais sobre Shakespeare com ele do que com os livros de sua irmã mais velha.
"Alguns dos meus colegas, da oitava série, aprenderam com os livros, e dizem que o jogo envolve mais e você aprende mais porque se diverte", afirmou.


Educação é limite maior à inclusão digital

Um estudo feito pela Cisco em 20 cidades de vários países emergentes mostrou que a educação é o principal obstáculo à inclusão digital.
O estudo ouviu usuários no Brasil, México, Rússia e Índia sobre o uso da internet. A quase totalidade dos entrevistados considerou importante ter acesso à web, mas um terço deles disse não procurar um computador para usar a internet.

De acordo com o diretor de estratégias para emergentes da Cisco, Henrique Rueda-Sabater, a educação é o item mais citado pelos entrevistados para não usar a internet.
"As pessoas alegam dificuldade em entender como funcionam os computadores. Depois, aparecem obstáculos como dificuldade de comprar um PC e de pagar por banda larga", diz Henrique.
O estudo apontou que as mulheres de um modo geral e homens com mais de 40 anos são os grupos com menos acesso à web.
"As novas gerações tem total intimidade com a internet, mas pessoas mais velhas e, em especial, mulheres que não trabalham fora de casa, apresentam maior necessidade de orientação para usar a web", diz Henrique.

Educação dos filhos motiva a compra de PCs no país

Para 35% dos brasileiros, a educação dos filhos é o principal motivo para se comprar um PC.
A informação é de uma pesquisa realizada pela Ipsos Opinion. O estudo ouviu 4 mil pessoas, das classes A, B e C, em 22 cidades do Brasil.
Segundo a pesquisa, 24% da classe A considerou a educação das crianças como fator decisivo na hora de se comprar um micro. As classes B e C, por sua vez, responderam 29% e 37%, respectivamente.
Já o motivo menos relevante na hora de se comprar um computador é o de usá-lo como ferramenta de trabalho. Em cada uma das classes avaliadas, apenas 4% disseram levar esse aspecto em conta.
Quando o assunto é internet, a classe C é a que menos tem acesso. Segundo dados do estudo, 33% das pessoas da classe C acessam uma, ou nenhuma vez, à internet a cada 3 meses. Esse número cai para 10% e 16% nas classes A e B.

Como está o seu internetês?






Como está o seu internetês? Conheça a linguagem utilizada no mundo





Para aqueles que não usam a internet com muita freqüência, ver palavras como “xou xiki” escritas na tela parece algo estranho. Estamos usando a língua do xis agora? Com o tempo você vai se acostumando e percebe que, pasmem, ainda é português!
Mas como assim "vc", "tb"? E que raios é "kkk" e por que tem um rosto amarelo mostrando a língua para mim? Que falta de educação!
Muita calma nessa hora, pois o internetês veio para ficar. Esta “linguagem”, “dialeto” ou do que você preferir chamar surgiu no meio online para acelerar a comunicação entre usuários. É utilizada principalmente em salas de bate-papos e sites de relacionamento, e difundida em todas as idades, mas principalmente entre os adolescentes.
Afinal, na internet, em se tratando de tempo, menos é mais. Quanto mais fácil for para digitar mais aproveitamento você terá da agilidade que o mundo online proporciona. Ou seja, mais rápido vc poderá responder aquele comentário do seu amigo sobre a gatinha do dia anterior.

Não, ñ ou naum?
Pois é, então a ideia é adaptar as palavras de forma que fique mais fácil de escrever? OK. Mas por que raios alguém aumenta uma palavra como “não”, escrevendo com uma letra a mais, “naum”? E porque “é” fica “eh”?
Simples, porque assim não é preciso colocar acento. O acento está em diferentes locais de acordo com cada teclado, além de ser necessário pressionar dois botões em muitos acentos.
Por isso, transformar em uma palavra sem acento fica muito mais rápido, fácil e tranquilo de escrever. Exatamente a lógica do internetês. Isso acontece também na criação de palavras novas, conforme veremos mai s à frente.
É possível ainda resumir informações através dos emoticons, que nada mais são do que rostos que demonstram as mais diversas expressões que sentimos. Caso queira saber mais sobre esse tipo de escrita, passe por aqui.
E assim, de uma forma quase instantânea, palavras são abreviadas, verbos são criados e muitas, mas muitas opiniões são discutidas a respeito disso.
Escrita formal X internetês

O debate mais importante das línguas está ligado à educação de jovens que são expostos a esse tipo de linguagem regularmente. Para alguns, o aprendizado é afetado por isso, uma vez q aprendemos a língua através da repetição. Com o uso corrente de palavras escritas de forma “errada”, o jovem irá aprender a escrever errado também.
Já outros afirmam que o internetês é uma evolução no uso da linguagem. Nós não usamos mais muitas das expressões e construções gramaticais do século XVI, afinal, o português muda e evolui. A internet e a linguagem utilizada ali nada mais seriam do que um próximo passo nesta evolução.
Como o internetês não vai embora tão cedo, uma solução para a influência da linguagem de internet é incluir o assunto dentro da sala de aula. Para isso, é necessário que professores também estejam antenados na nova mania. Sem preconceitos.

Internet e inclusão digital

Cada vez mais a internet está sendo utilizada como um meio de informação. Não apenas para conhecer pessoas, mas tb para adquirir conhecimento. Além disso, é possível perceber que existem cada vez mais pessoas iniciando o acesso a este nova mídia.
O internetês está concentrado em um local específico de uso, e só é conhecido por aqueles que freqüentam este espaço. Quanto mais pessoas têm acesso à internet, mais este “dialeto moderno” se difunde.
Agora, se você é um desses que acabaram de iniciar a jornada internética e está perdido na linguagem online, seus problemas acabaram! Vamos dar uma olhada em algumas expressões mais usadas.

Vamos aprender internetês!



Vc quer tuitar? Eu axo q seria legal p ixcrever sobre a vida!
Não entendeu muita coisa dessa frase? Vamos à tradução: “Vc” é a abreviação de “você”, utilizada para acelerar a comunicação. Isso acontece com as letras “p”, que é a abreviação de “para” e “q”, abreviação de “que”.
“Tuitar” significa “escrever no Twitter”, o miniblog que é a sensação do momento. Ao invés de usar a frase “Postar no Twitter” ou algo que o valha, muito mais fácil é criar um verbo para esse propósito, utilizando as regras da gramática (veja que tuitar já está no português e pode ser conjugado, afinal “Eu Tuito, tu tuitas, ele tuita e todos nós tuitamos juntos!”)
As expressões “axo e ixcrever” são também internetês, mas de um tipo diferente. O Miguxês é uma forma de expressão que “imita” a fala de uma criança, considerada meiga ou divertida. É utilizada mais frequentemente por meninas adolescentes, e é a linguagem que mais cria controvérsias em sites, pois é a que mais cria interferências na leitura.

Outras exemplos do internetês:

Abreviações na língua inglesa
Em menor escala utilizamos também abreviações importadas da língua inglesa, que servem para a mesma coisa das abreviações do português, ou seja, facilitar e diminuir o tempo.
Fica muito mais fácil escrever LOL do que laughing out loud (ou rindo muito, rindo alto). Aliás, quantas pessoas estão de fato LOL quando escrevem isso, hein?

E então? Será que é prejudicial?

O certo e errado não existem quando estamos falando de língua portuguesa. Pelo simples fato que o que importa é o contexto no qual estamos inseridos. Escrever na internet com o estilo da “Ilíada” não funciona. Da mesma forma que não se deve IxCrEveR aXiM na prova de português ou no currículo, pois é nota baixa e desemprego na certa!
Da mesma forma que se o internetês prejudicar a compreensão das frases não deve ser usado. Caso a interferência seja maciça, o texto fica difícil de ser lido e prejudica a coisa mais importante: o entendimento. Como já disse Stanistaw Ponte Preta: “quem gosta de doce-de-coco sabe a importância de um circunflexo”.
Com isso queremos dizer que não defendemos o internetês em todas as ocasiões. Há hora e lugar para usá-lo e, se aproveitado de forma correta, facilita bastante a agilidade das conversas.
É necessário que os jovens tenham uma educação também formal, e saibam escrever de acordo com as normas. Porém, não é nada ruim saber que o internetês existe, e que veio para ficar. Só fique de olho par usá-lo no momento certo!
Aliás, se você passou sem perceber por algumas abreviações que colocamos de propósito durante o texto (além dos exemplos), você já está totalmente imerso no internetês. Caso tenha percebido a nossa malandragem, você ainda não está totalmente contaminado!

terça-feira, 28 de julho de 2009

Mito ou verdade: deixar o celular próximo do monitor pode estragá-lo?



Mito ou verdade: deixar o celular próximo do monitor pode estragá-lo?

Até que ponto a interferência dos aparelhos celulares pode prejudicar seu monitor e quando temê-las?
Muitos usuários já constataram que, ao aproximar seu aparelho celular do monitor a imagem foi distorcida. Não se trata de uma coincidência, eles realmente podem interferir na formação de imagens, mas até que ponto deixar o telefone perto do monitor pode influenciá-lo? Isto também acontece com os aparelhos de LCD ou plasma? É possível recuperar o aparelho?

Qual a origem disto?

Telefones celulares emitem ondas eletromagnéticas durante seu funcionamento, e todo campo desta natureza influência e sofre influencia pelos demais. Desta forma, quaisquer aparelhos que utilizam ondas eletromagnéticas interferem-se caso estejam demasiadamente próximos. É comum perceber ruídos em caixas de som devido às atividades dos celulares por este mesmo motivo.

Monitores CRT (de tubo) também utilizam pulsos eletromagnéticos para gerar as imagens, logo, são afetados pelos aparelhos celulares. Logicamente, a interferência é maior de acordo com a proximidade dos equipamentos e durante as chamadas (quando os pulsos do telefone se intensificam).

LCD e Plasma estão livres!

Por sua vez, monitores de Plasma, LCD ou mesmo OLED não utilizam campos eletromagnéticos, ou seja, não sofrem qualquer influência dos celulares, podendo ficar próximos sem problema algum. Apenas para constar, telefones convencionais não geram campos desta natureza, portanto podem ser posicionados ao lado de qualquer monitor.

Até onde isto prejudica o CTR?

Passar com telefone próximo de um monitor de tubo pode causar distorções na imagem, mas pequenas exposições como esta não comprometem o aparelho. Ao contrário, grandes exposições do telefone ao lado da tela podem acabar magnetizando o tubo, ocasionando a distorção permanente das imagens.

Muita gente não sabe, mas vários problemas detectados em monitores CRT têm origem nesta causa e podem ser resolvidos com uma desmagnetização do tubo. Enquanto alguns modelos possuem esta função de fábrica, em outros o problema somente poderá ser resolvido em uma assistência técnica especializada.

Em suma: celulares interferem no funcionamento de campos eletromagnéticos e em aparelhos que utilizam estes, mas em nada prejudicam os monitores de Plasma e LCD. Já os CRTs sofrem distorções devido a curtas exposições dos telefones, mas o problema pode se tornar maior se a proximidade for constante. Se o seu monitor é CRT, melhor é não deixar seu celular em cima da mesa.

domingo, 26 de julho de 2009

Evite que seus filhos sejam alvo de crimes online.


Evite que seus filhos sejam alvo de crimes online.


Alguns cuidados simples que minimizam os riscos da internet para crianças e adolescentes.
A internet não é a ferramenta do mal para corromper crianças inocentes. Pelo contrário, ela é extremamente útil e indispensável para pesquisas de colégio, práticas de escrita e leitura, etc. Porém, ela deve ser usada com cuidado e inteligência.
A discussão aqui não tem tanto a ver com a invasão de privacidade e sim com cuidados, para que os mais novos não acessem conteúdos inadequados ou fiquem expostos a outros riscos. Mas, antes de qualquer atitude, abra espaço para o diálogo.
É altamente recomendável que a troca de experiências aconteça em casa, para que as crianças saibam que podem contar para os pais sobre aquilo que acontece no mundo virtual. Os pais precisam estar presentes para que o papo seja constante, minimizando até a necessidade de uma vigilância mais radical.
Porém, só isso não é suficiente. Os crimes online não são diferentes daqueles cometidos no “mundo real”. É preciso ficar de olho nas crianças e adolescentes, para que elas não sejam vítimas de predadores virtuais.
Dicas para diminuir riscos virtuaisPara isso, listamos alguns cuidados que podem ser úteis para minimizar o risco de problemas com os filhos e a internet:- Não deixe o computador no quarto dos filhos, mas sim em uma parte comum da casa, onde você possa ficar de olhos abertos para o que acontece.- Aprenda sobre os interesses deles, escute e participe dos sites que as crianças gostam e frequentam. Isso faz com que você possa observar o que anda acontecendo e aprenda sobre os interesses das crianças.
- Entre com os nomes, incluindo apelidos, em sites de procura para saber se contam com perfis públicos e sites sociais de relacionamentos. Faça o mesmo com seu endereço e número de telefone. Você ficará surpreso com a quantidade de informações online disponíveis.- Ensine as crianças a não baixarem imagens de fontes desconhecidas, utilizarem os filtros dos emails para evitar roubos de identidades, manterem senhas e informações pessoais não acessíveis para desconhecidos e alerte sobre os perigos que podem surgir em chats, mesmo os específicos para crianças.- Fique de olho no comportamento dos filhos. Se eles recebem telefonemas de longa distância e de números desconhecidos, recebem presentes de estranhos ou mudam rapidamente de tela do monitor cada vez que você entra no quarto é preciso ficar atento, pois algo deve estar errado.Tenha também em mente que cada faixa etária utiliza a internet de formas diferentes. Crianças mais novas podem ser monitoradas, inclusive estão interessadas em sites mais voltados para sua idade. Conforme crescem, a curiosidade começa a ser despertada, o conhecimento técnico também aumenta.Já os adolescentes normalmente sabem mais sobre a internet do que os próprios pais. Para eles pode ser mais fácil burlar sistemas de controle e monitoramento. Os pais devem ter em vista que, especialmente neste caso, as ferramentas não são infalíveis e não substituem o cuidado dos pais, mas podem tornar a tarefa um pouco mais fácil

Energia elétrica sem fio



Energia elétrica sem.
Não, você não leu errado. Imagine o dia em que não precisarmos mais plugar aparelhos elétricos à tomada para que eles funcionem, pois o equipamento será capaz de captar a energia que precisa, através do ar. Apesar de isso parecer tema de filme de ficção científica, a tecnologia existe, está em fase de experimentação e promete revolucionar a forma como pensamos em fontes de alimentação para equipamentos eletrônicos (e até os outros tipos de eletrodomésticos, como geladeiras, fornos de microondas, etc.). Ou seja, será possível ligar aparelhos em locais onde ficaria muito difícil ou mesmo impossível utilizar cabos de energia.
Como funciona?
O processo físico de transmissão de energia elétrica sem a utilização de cabos é exatamente o mesmo realizado nas telecomunicações, com a única diferença de que o foco dos cientistas está na eficiência com que a energia é entregue. A eficiência pode ser entendida como a capacidade que o equipamento tem de converter a energia recebida, seja do tipo que for, em energia elétrica. Quanto mais energia for gerada na conversão, maior a eficiência.
Qualquer aparelho que possua uma antena — como rádios, antenas parabólicas, telefones celulares e outras engenhocas — recebe uma quantidade de energia, interpreta-a e transforma em dados que você visualiza na tela do monitor, televisão, etc. A transmissão de energia elétrica será muito semelhante, então imagine que daqui a pouco tempo, seu celular não precisará de bateria enquanto estiver ao alcance de uma antena. Outras maravilhas serão possíveis com a tecnologia, e estamos babando para que elas aconteçam.
Uma organização chamada Wireless Power Consortium (Consórcio de Energia sem Fio) já foi criada para se responsabilizar pela padronização de todos os dispositivos de transmissão de energia elétrica sem fio.
Você poderia perguntar algo como “se essa tecnologia vingar, eu não vou tomar choques constantes quando eu sair de casa?” A resposta é não, porque, o “formato” com que a energia circulará pelo ar não é o mesmo que circula pelos cabos elétricos. Quando falamos sobre eficiência há pouco, nos referíamos justamente à capacidade que os equipamentos terão de converter esse “formato” de energia para um que seja capaz de alimentar o aparelho.
Quando estará disponível?
Na verdade, a energia elétrica sem fio já é utilizada, mas em escalas menores. Você já deve ter visto transformadores pendurados em postes. Esses equipamentos possuem componentes internos que não se tocam, mas transmitem energia um ao outro através de um fenômeno chamado indução. Além disso, quase todo equipamento elétrico possui esse tipo de componente interno. Assim, para podermos usufruir de energia elétrica transmitida pelo ar, o processo físico que já acontece na sua geladeira, no transformador da rua ou no seu computador, será adaptado e sua escala aumentada.



Telefones celulares, telefones residenciais sem fio, antenas parabólicas, satélites, estações de rádio, roteadores de redes Wi-Fi, Bluetooth e raios laser são exemplos de aplicações que transmitem e recebem diferentes tipos de energia sem fio. A energia elétrica funcionará de forma similar.
Possibilidades infinitas
Inicialmente, qualquer tecnologia é extremamente limitada e, portanto, a energia elétrica sem fio terá capacidade de fazer pouca coisa no começo. Entretanto, um grande benefício de se transmitir energia elétrica pelo ar é que seria uma ótima maneira de eliminar a poluição visual causada pela quantidade imensa de cabos que povoam tanto paisagens externas quanto internas. Poderíamos andar por ruas sem vermos aquele emaranhado de fios passando sobre nossas cabeças, não correríamos mais o perigo de tropeçar em um cabo solto no chão, assim como nunca mais teríamos problemas com eletricistas, nem precisaríamos olhar a planta baixa de nossas casas na hora de martelar um prego na parede.
Imagine que, além de acessar a internet sem usar fios, você poderá ligar seu MP3 player sem qualquer tipo de bateria, captando energia do ar e alimentando o aparelho com ela. Ou ainda, a própria energia recebida pelo ar poderia ser utilizada para carregar a pilha do aparelho, para que seja utilizada nos momentos em que uma antena não estiver disponível.
Carros elétricos já são uma possibilidade real e viável, mas o mercado não deixa que eles sejam difundidos devido à grande quantidade de petróleo disponível nas reservas. Porém, quando eles começarem a ser produzidos em escala industrial, e se a energia elétrica sem fio já estiver disponível, imagine que você poderá dirigir um carro totalmente silencioso, econômico e não poluente, deixando outras fontes de energia como secundárias, para quando você estiver longe de uma antena.
O que já pode ser feito?
Já estão disponíveis vários produtos que utilizam energia sem fio para carregar a bateria de eletrônicos. Um deles é o carregador do Palm Pre Touchstone. O usuário só precisa colocar o dispositivo em cima do carregador, ímãs posicionarão corretamente o aparelho e, em seguida, o Palm será carregado sem qualquer fio conectado a ele.
A Philips já possui vários produtos que aproveitam a tecnologia de energia elétrica sem fio para carregar a bateria dos aparelhos. Barbeadores, escovas de dente elétricas, e até massageadores íntimos já estão disponíveis com a nova tecnologia.
Os proprietários de consoles do Nintento Wii foram agraciados no ano passado com o lançamento de um carregador, fabricado pela Sanyo, que dispensa o contado com a bateria para carregá-la. Basta posicionar o Wii-mote sobre o carregador para que ele seja automaticamente recarregado.
Nada como uma pantufa para esquentar seus pés no inverno. Mas e se uma pessoa muito friorenta precisa de algo que aqueça de forma mais eficiente? Simples, basta que ela compre as pantufas aquecidas Fu Da Tong Techonology, uma empresa de Taiwan, dedicada ao desenvolvimento de energia wireless. As pantufas mantêm-se aquecidas e quando a bateria terminar, basta descalçá-las e deixá-las em cima do tapete carregador.
Estes são somente alguns exemplos do que a energia sem fio pode fazer. Muita coisa ainda está sendo estudada e muitos produtos ainda serão lançados. Ainda não temos uma linha de produtos para brasileiros, mas não demorará muito para que os consumidores verde-e-amarelos possam adquirir dispositivos que não necessitam de fios para terem suas baterias carregadas.






Em resumo, a energia elétrica sem fio é uma solução limpa, que pode resolver muitos problemas, em muitas áreas diferentes da sociedade. Só devemos esperar (e fiscalizar) os responsáveis pelo desenvolvimento da tecnologia, para que ela seja aplicada da forma correta, e para que todos nós possamos usufruir dela no dia a dia, em um futuro próximo.

CLIC SEM MEDO

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